quinta-feira, 30 de junho de 2011

Não desisti, só não insisto mais.


- Amiga, é tão...
- Eu sei amiga, eu te entendo. Ele disse que...
- É amiga, isso é o pior, deve ser por isso que...
- Eu estava pensando a mesma coisa agora mesmo. Ele deve ter...
- Eu também acho.



Dedicado para aquelas que me entendem mesmo quando eu não falo.

quarta-feira, 29 de junho de 2011


Sinto saudades de quem não me despedi direito, das coisas que deixei passar, de quem não tive mas quis muito ter.

' words


A felicidade que ela tivera durante toda a manhã, fora arrancada a força ao anoitecer.
Chorar já não adiantava e ela não tinha mais forças para isso.
Um sonho todo destruído com palavras. Não qualquer palavras; eram as palavras que vinham da amada.
Seria ela merecedora da felicidade? Todos são, mas ela tinha dúvidas disso em relação a si mesma.
Não é trágico como palavras mudam tudo?

terça-feira, 28 de junho de 2011




Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
te amo diretamente sem problemas nem orgulho;
assim te amo porque não sei amar de outra maneira.
Se não assim deste modo em que não sou nem és
tão perto que a tua mão sobre meu peito é minha
tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.

domingo, 26 de junho de 2011

"Closer"


Ele chegava perto, eu sentia seu hálito doce e convidativo.
Devo sentir medo, mas de alguma forma eu anseio por ele, pelo seu toque, pelo seu cheiro, por sua voz rouca em meu ouvido.
“Mais perto” eu o ouvi dizer, meu corpo o obedecia sem pensar.
No momento seguinte eu estava em seus braços e tudo o que eu desejei foi que ele não parasse.

quarta-feira, 22 de junho de 2011



Ela não conseguia olhar em seus olhos por temer as palavras que sempre soube que chegariam.
Ao sentar-se perto do fogo da lareira, um ruído saiu de sua garganta, mas nenhuma palavra.
Naquela noite ouviu-se uma musica com ar de despedida, seria o mundo dizendo adeus àqueles dois? "Don't you cry tonight I still love you baby" dizia a musica, mas ela não conseguiria, precisava de algo que demonstrasse o que ela sentia.
Lagrimas eram perfeitas para isso.

No amor ninguém pode machucar ninguém; cada um é responsável por aquilo que sente e não podemos culpar o outro por isso. Já me senti ferida quando perdi o homem por quem me apaixonei; hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém. Essa é a verdadeira experiência de ser livre: ter a coisa mais importante do mundo sem possuí-la.

sexta-feira, 17 de junho de 2011



Pela primeira vez a realidade da sua ausência falou mais alto que a fantasia de anos a sua espera. E pra te falar ainda mais a verdade, eu acho mesmo que você foi o príncipe que eu esperei a vida inteira. Porque eu te juro, de todas as coisas do mundo, eu só queria olhar pra você. Eu escolheria você. Se me dessem um último pedido, eu escolheria você.

quinta-feira, 16 de junho de 2011



Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

E aquela sensação de que foi um erro, voltara a aparecer.


Ela estava decidida a não mais chorar. Não por isso.
Talvez a menina dos olhos bonitos sempre soube o que aconteceria, talvez só não quisesse aceitar.
"Ele é diferente, mas o fato de pertencer a alguém o torna como os outros" dizia uma amiga, mas aquilo não era exatamente o que ela queria ouvir. Mas então, o que ela queria ouvir? "Eu te amo"? Ele já havia dito.
Talvez nem mesmo ela soubesse o que queria ouvir. Talvez ela só tenha esperado demais do menino de olhos negros.
Ela havia jurado não esperar mais nada de ninguém, não foi? Ele a fez mudar de ideia; mas no fundo foi um erro.

terça-feira, 14 de junho de 2011


Aonde está você agora, além de aqui dentro de mim?

Só não exija em mim, as qualidades que nem você mesmo tem.

sábado, 11 de junho de 2011





Quero ter alguém com quem conversar. Alguém que depois não use o que eu disse contra mim.

sexta-feira, 10 de junho de 2011


Ele se sentia culpado, disse que a amava, mas não podia ficar com ela.
-Faça-me um último pedido. - dizia ele com a culpa evidente em sua voz.
- Último? Mas por quê? - ela disse com um misto de medo e espanto.
- Sim, último. Não sei se estarei vivo amanhã.
Depois de muito pensar, decidiu que o pedido não poderia ser gasto com bobagens. E então disse:
- Fique vivo até amanhã, e assim farei-lhe outro pedido.

Ao acordar já terei partido e ficarei de longe escondido, sem que você me veja.


Ela o visitou todas as noites depois daquele encontro, velando seu sono, olhando-o dormir.
Sim, ela não se importava de ficar noites e noites acordada desde que fosse para vê-lo sonhar. Seria ela quem estava em seus sonhos? Ela não tinha certeza.
Ao nascer do sol ela o deixava, mas antes sussurrava em seu ouvido:
- Tenha um bom dia meu amor.

segunda-feira, 6 de junho de 2011


Ele a observou de longe, vendo ela se distanciar aos poucos, sem ao menos olhar para trás… Tanto tempo, tanto sacrifício… Tudo jogado fora por simples orgulho.
Não conseguiu virar e andar de volta para o abrigo de braços amigos… Suas pernas já não mais o sustentavam, afinal ele viajara até ali só para vê-la. E quando olhou no fundo de seus olhos, já sem todo aquele calor, soube que só fora até ali por própria provação… Descobriu que não tinha mais o que buscar ou fazer ali…
Sua unica vontade era ter olhado em seus olhos e ter visto mais do que seu próprio reflexo, o observando perplexo, sem reação. E a última visão que teve do amor foi seu próprio rosto dentro daqueles olhos frios, sem nenhuma recompensa por sempre dar, e jamais receber.
Pagara o preço, agora deveria seguir adiante… e como fazê-lo?
Nunca chegou a saber… Sua visão apagou naquele instante, seus fracos joelhos cederam à fraqueza humana. E antes de as sombras o engolirem por completo, antes de ver sua própria vida passar diante de seus olhos, viu o que considerou por muito tempo ser sua vida. E ela caminhava decidida para o outro lado, a passos largos, sem ao menos olhar para trás. Sua vida o deixava junto com o amor…
Não é trágico como morremos pelo amor? Talvez mais trágico seja o fato de o amor sempre morrer por nossa causa…

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Foi uma noite especial pra gente; foi bom pro coração e alimentou a mente.

Já era tarde, a noite estava fria e chuvosa. Mais chuvosa do que ela vira em meses e mais fria do que nunca. A cada gota de chuva que tocava o chão, uma lágrima escorria pela sua face.
Ela se questionava qual seria o motivo do fim, e ainda, porque houve um começo. Se o menino da camisa bonita e o cabelo desarrumado sabia do fim, porque então houve um começo? Se ela dizia que o amava, porque houve um fim?
Ele dizia ser um crime, ou até mesmo um pecado, aquele amor proibido. Ela sempre soube que foi uma escolha.
Mas apesar de tudo, ela fora feliz. Não fora? Ele pertenceu a ela e mais ninguém. Em uma noite de Junho.