sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ouuuumm.

Um amigo me enviou no orkut. Achei lindo.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ela devia ter segurado a mão dele com toda força, enquanto ainda havia tempo. Na verdade, tempo ainda há... ainda se tem uma vida inteira. Mas às vezes, parece que o tempo venceu e parou, que nem relógio estragado, que o ponteiro não sai mais do lugar.
Em compensação, força ela ainda tem aos montes. Que de vez enquando dorme, escapole, foge... Aí quando é assim, quem precisa fugir é ela...
Da bagunça, da cobrança, do caos, do desespero, da agonia, do amontoado de vida e de pessoas. Só pra repousar num cantinho qualquer, onde a vida é tão tranquila quanto um dia era. Onde a vida é desastre e calmaria, onde tem colo pra guardar o coração.
Lá, tempo ruim é chuva e trovoadas. E só. Tem espaço pra muita cor, pra renascer, pra pensar, pra esquecer e lembrar... Onde tudo parece se reafirmar com a total força do universo inteiro! Onde ainda dá pra sonhar os sonhos mais absurdos... onde ainda há espaço pros sonhos dela.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Hoje é dia dele. Salve São Jorge!



Jorge sentou praça na cavalaria
E eu estou feliz porque também sou da sua companhia
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tenham pés e não me alcancem
Para que meus inimigos tenham mãos e não me toquem
Para que meus inimigos tenham olhos e não me vejam
E nem mesmo um pensamento eles possam ter para me fazerem mal
 Armas de fogo, meu corpo não alcançarão
Facas e espadas se quebrem, sem o meu corpo tocar
Cordas e correntes se arrebentem, sem o meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
 Jorge é de Capadócia, Salve Jorge!

Quando não tenho notícias dele é como se eu tivesse morrido, como se o ar tivesse sido sugado o ar de meus pulmões e me deixa desolada, mas quando recebo uma carta, sei que nosso mundo é real. É com ele que me importo.
Extraído do filme Brilho de uma paixão

quinta-feira, 22 de abril de 2010



"Ó Deus, não me castigue se falo minha vida foi tão bonita!
Somos humanos, nossos verbos têm tempos, não são como o Vosso, eterno."

"Da criança que chorava à toa, tornei-me a mulher que ri de si mesma.
Sou uma mulher que sorri."

"Tô pagando pra ver sim, tô com a cara exposta sim, e pode doer o quanto for, podem maldizer o quanto for, o sorriso que eu levo hoje apaga todos os outros rastros. Eu aprendi, aos trancos, que ser feliz não dói. Ser feliz não dói!"

"Todos os dias, quando acordo, vou correndo tirar a poeira da palavra amor."

terça-feira, 20 de abril de 2010

Esperando pela benção

O gatinho na foto é Jake Gyllenhaal

AAhhh. Deus há de me abençoar   (*-*)


"Pra coração ferido



"Torça bem as lágrimas, uma a uma, até desencharcar o coração.
Depois, estenda a tristeza pra secar no varal da autogentileza.
Lá costuma bater sol. "


segunda-feira, 19 de abril de 2010

O Massacre do Amor.

sexta-feira, 9 de abril de 2010


Conversa sobre " Coração Partido"  via MSN

☆ Cris diz:  Dane-se. Há anos eu peço o príncipe e só me mandam o cavalo.

Rosangela diz: Ele vira.  "  seu namorado" vira em forma de principe...amiga...vai regando, como uma planta que esta quase morta..... sem vida, aiiiii vc vai regando com amor.....conversando.....um dia ela vai amanhecer sorrindo para vc.O Amor faz tudo.Muda tudo.
Por que o Amor é de DEUS.

☆ Cris diz:    =´(

quarta-feira, 7 de abril de 2010

 
Tenho trabalhado tanto, mas penso sempre em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assentada aos poucos e com mais força enquanto a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos. Tão transparentes que até parecem de vidro, vidro tão fino que, quando penso mais forte, parece que vai ficar assim clack! e quebrar em cacos, o pensamento que penso de você. Se não dormisse cedo nem estivesse quase sempre cansado, acho que esses pensamentos quase doeriam e fariam clack! de madrugada e eu me veria catando cacos de vidro entre os lençóis. Brilham, na palma da minha mão. Num deles, tem uma borboleta de asa rasgada. Noutro, um barco confundido com a linha do horizonte, onde também tem uma ilha. Não, não: acho que a ilha mora num caquinho só dela. Noutro, um punhal de jade. Coisas assim, algumas ferem, mesmo essas que são bonitas. Parecem filme, livro, quadro. Não doem porque não ameaçam. Nada que eu penso de você ameaça. Durmo cedo, nunca quebra.

Daí penso coisas bobas quando, sentado na janela do ônibus, depois de trabalhar o dia inteiro, encosto a cabeça na vidraça, deixo a paisagem correr, e penso demais em você. Quando não encontro lugar para sentar, o que é mais freqüente, e me deixava irritado, descobri um jeito engraçado de, mesmo assim, continuar pensando em você. Me seguro naquela barra de ferro, olho através das janelas que, nessa posição, só deixam ver metade do corpo das pessoas pelas calçadas, e procuro nos pés daquelas aqueles que poderiam ser os seus. (A teus pés, lembro.). E fico tão embalado que chego a me curvar, certo que são mesmo os seus pés parados em alguma parada, alguma esquina. Nunca vejo você - seria, seriam? Boas e bobas, são as coisas todas que penso quando penso em você. Assim: de repente ao dobrar uma esquina dou de cara com você que me prega um susto de mentirinha como aqueles que as crianças pregam umas nas outras. Finjo que me assusto, você me abraça e vamos tomar um sorvete, suco de abacaxi com hortelã ou comer salada de frutas em qualquer lugar. Assim: estou pensando em você e o telefone toca e corta o meu pensamento e do outro lado do fio você me diz: estou pensando tanto em você. Digo eu também, mas não sei o que falamos em seguida porque ficamos meio encabulados, a gente tem muito pudor de parecer ridículos melosos piegas bregas românticos pueris banais. Mas no que eu penso, penso também que somos meio tudo isso, não tem jeito, é tudo que vamos dizendo, quando falamos no meu pensamento, é frágil como a voz de Olívia Byington cantando Villa-Lobos, mais perto de Mozart que de Wagner, mais Chagal que Van Gogh, mais Jarmush que Win Wenders, mais Cecília Meireles que Nelson Rodrigues.

Tenho trabalhado tanto, por isso mesmo talvez ando pensando assim em você. Brotam espaços azuis quando penso. No meu pensamento, você nunca me critica por eu ser um pouco tolo, meio melodramático, e penso então tule nuvem castelo seda perfume brisa turquesa vime. E deito a cabeça no seu colo ou você deita a cabeça no meu, tanto faz, e ficamos tanto tempo assim que a terra treme e vulcões explodem e pestes se alastram e nós nem percebemos, no umbigo do universo. Você toca minha mão, eu toco na sua.

Demora tanto que só depois de passarem três mil dias consigo olhar bem dentro dos seus olhos e é então feito mergulhar numas águas verdes tão cristalinas que têm algas na superfície ressaltadas contra a areia branca do fundo. Aqualouco, encontro pérolas. Sei que é meio idiota, mas gosto de pensar desse jeito, e se estou em pé no ônibus solto um pouco as mãos daquela barra de ferro para meu corpo balançar como se estivesse a bordo de um navio ou de você. Fecho os olhos, faz tanto bem, você não sabe. Suspiro tanto quando penso em você, chorar só choro às vezes, e é tão freqüente. Caminho mais devagar, certo que na próxima esquina, quem sabe. Não tenho tido muito tempo ultimamente, mas penso tanto em você que na hora de dormir vezemquando até sorrio e fico passando a ponta do meu dedo no lóbulo da sua orelha e repito repito em voz baixa te amo tanto dorme com os anjos. Mas depois sou eu quem dorme e sonha, sonho com os anjos. Nuvens, espaços azuis, pérolas no fundo do mar. Clack! como se fosse verdade, um beijo.

Se dói tanto amar, porque continuamos?

segunda-feira, 5 de abril de 2010


(...)Ela é exatamente assim: transmite uma sensação estranha, de uma sabedoria e uma amargura impressionantes. É lenta e quase não fala. Tem olhos hipnóticos, quase diabólicos. E a gente sente que ela não espera mais nada de nada nem de ninguém, que está absolutamente sozinha e numa altura tal que ninguém jamais conseguiria alcançá-la. Muita gente deve achá-la antipaticíssima, mas eu achei linda, profunda, estranha, perigosa. É impossível sentir-se à vontade perto dela, não porque sua presença seja desagradável, mas porque a gente pressente que ela está sempre sabendo exatamente o que se passa ao seu redor. Talvez eu esteja fantasiando, sei lá. Mas a impressão foi fortíssima, nunca ninguém tinha me perturbado tanto. (...)

sábado, 3 de abril de 2010


"Já que não tenho o dom de modificar uma pessoa, vou modificar aquilo que eu posso: O meu jeito de olhar para ela!"

quinta-feira, 1 de abril de 2010

 'Salve Rainha do Mar, minha mãe Janaína, canto a Iemanjá. Adolê, Odoyá minha mãe! Banha meu corpo, limpa minha alma, renova meu espírito, me abriga em teu íntimo, Mãe d'agua Odoyá!
 
"E gosto das tuas histórias. E gosto da tua pessoa. Dá um certo trabalho decodificar todas as emoções contraditórias, confusas, somá-las, diminuí-las e tirar essa síntese numa palavra só, esta: gosto."