sexta-feira, 30 de setembro de 2011


Homem muito bonzinho é um saco mesmo. Se você diz amém pra tudo o que a menina te pede, ela vai te tratar como idiota, não tenha dúvidas. Homens sem opiniões e sem limites são como pais culpados: nós abusamos e ainda tratamos apenas fraternalmente e sem nenhum tesão. Mas o extremo oposto disso, que seria você enganar, mentir, ser grosseiro…também é péssimo. Mulher não gosta de homem babão mas isso não significa que vai gostar de um sem noção, cafajeste e por aí vai… A gente gosta do cara que nos trata o melhor possível sem que isso o atrapalhe no trabalho, na reunião com os amigos e até mesmo num momento idiota como o de se entregar a um videogame. Nós reclamamos, morremos de ciúme…mas adoramos o cara que tem vida própria!

sábado, 24 de setembro de 2011



Aí eu tomo um banho bem quente, pra te espantar da minha pele. E canto bem alto, pra te espantar da minha alma. E escovo minha língua bem forte, pra separar seu gosto do meu. E quase vomito, pra parir você do meu fígado. E tento ser prática e parar de suspirar. E tento abrir a geladeira sem me perguntar o que eu poderia comprar pra te agradar. E tento me vestir sem carregar a esperança de esbarrar com você por aí. E tento ouvir uma música sem lembrar que você gosta de se esfregar de lado em mim. E tento colocar uma simples calcinha e não uma bala perdida pronta pra acertar você. E tento ser só eu, simplesmente eu, novamente, sem esse morador pentelho que resolveu acampar em mim. E nada disso adianta. E o esforço pra não fazer nada disso já é fazer tudo isso.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011


Eu sinto sua falta, desde muito e muito tempo. Um tempo quase que interminável.
Ao olhar as folhas rasgadas do meu caderno percebi que todas elas tinham seu nome no cantinho e bem pequeno, com um coraçãozinho pintado à caneta vermelha.
Também olhei aquela gaveta que eu separei pra você colocar suas camisas, ainda está disponível e esperando que alguém a ocupe. Ah, e tem aquele canto do guarda roupa que costumávamos dizer que seria seu quando morássemos juntos, lembra? Sim, ainda estão vazios.
Desde sua partida não tive a coragem de deixar ninguém ocupar o espaço que te pertence em mim. Parece meio bobo, mas não acho que alguém o fará tão bem quanto você fez.
As vezes gosto de olhar pela janela e lembrar das coisas fascinantes que dissemos e das suas risadas baixas no canto da sala toda vez que eu tentava explicar algo que não fazia sentido pra ninguém, a não ser para mim. Gosto de lembrar de quando ligávamos o som bem baixo, deixávamos todas as janelas abertas para o sol entrar e ficávamos lendo livros juntos.
Tenho andado por aí nos lugares onde passamos a maior parte dos nossos fins de semana, e ainda posso sentir o nosso cheiro invadindo o ambiente e todos olhando o nosso jeito de rir e conversar em publico somente por olhares.
Quando sentir falta disso tudo, apareça. Quem sabe não começamos tudo outra vez, ou até mesmo, continuamos de onde estava.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011


Ela o queria, mas queria por inteiro, não apenas as terças e quintas. Queria que ele a segurasse ao vê-la partir e lhe dissesse que precisava dela.
A moça insistia em olhar nos olhos dele só para vê-lo corar. Adorava aquele cabelo meio bagunçado e aquele jeito meio pecador que ele tem. Gostava do tom baixo e educado da sua voz. Gostava do seu cheiro de chuva.
(…)

Ao lembrar-se de tudo isso, a moça sorriu e suas bochechas ficaram quentes e vermelhas.

terça-feira, 20 de setembro de 2011


O caminho que eu escolhi é o do amor. Não importam as dores, as angústias, nem as decepções que vou ter que encarar. Escolhi ser verdadeiro. No meu caminho, o abraço é apertado, o aperto de mão é sincero. Por isso, não estranhe a minha maneira de sorrir e de te desejar tanto bem. Eu sou aquela pessoa que acredita no bem, que vive no bem e que anseia o bem. É assim que eu enxergo a vida e é assim que eu acredito que vale a pena viver.

sábado, 17 de setembro de 2011



Na verdade não sei bem o que estou sentindo.
Tenho olhando para os cantos das paredes pensando em tudo, mas nada que possa ser definido com palavras.
Lembrar as palavras ditas é um mal necessário, mas que no fundo me traz prazer. As palavras soam tão nítidas e coloridas em minha mente, que me traz de volta o conforto da certeza que não deve existir.
A alienação ultimamente é fácil e de certo modo me tira do tédio das manhãs nubladas, da rotina quase que natural, do mundo que se constrói sob falsas verdades.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

quinta-feira, 15 de setembro de 2011


O fim do amor é ainda mais triste do que o nosso fim. Meu amor está cansado, surrado, ele quer me deixar para renascer depois, lindo e puro, em outro canto, mas eu não quero outro canto, eu quero insistir no nosso canto.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Eu quero mais que isso.


Eu não quero promessas. Promessas criam expectativas e expectativas borram maquiagens e comprimem estômagos

segunda-feira, 12 de setembro de 2011


Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez.

domingo, 11 de setembro de 2011

"A humanidade é desumana" - Renato Russo







Hoje é um dia triste. 10 anos depois, ainda sentimos o peso e o horror do atentado de 11 de Setembro de 2000.
O dia em que o mundo parou e todos os olhos estavam apontados para a cidade de Nova York, mas não era um motivo de orgulho. A crueldade humana, a ganancia, a sede pelo poder fez o homem derramar sangue inocente, destruir em segundos o que foi demorado anos para ser construído.
"A humanidade é desumana", já dizia Renato Russo a uns anos atras e vemos o gosto amargo da verdade em suas palavras, todos os dias.
Vidas inocentes são tiradas a custo de um lugar na sociedade, pessoas são cruéis, matam com palavras, ideias, dinheiro.
Até quando?
Até quando veremos guerras na televisão? Até quando vamos fechar os olhos para o mundo? Até quando as crianças estudarão guerras? Até quando a humanidade vai ansiar pelo mal? Até quando a genialidade humana vai ser usada para construir armas? Até quando aviões vão ser usados para destruir nações?
Até quando?

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011


A hora que olhei no relógio, senti seu chamado
Fui louco frustrado com garras de um animal te encontrar luz do final
Me envolvo facilmente, logo sou dependente.
A mistura de tudo que me deixa contente
Irresistível, quero me manter sempre iluminado
E que ninguém desligue essa luz
Pois ela está mantendo acesa a minha vontade de viver.
Amo me perder com você.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Não demora.


Quando pediu um tempo… eu fiquei calado e te respeitei…
cada palavra que você me disse… eu acreditei…
começou a me ignorar… demonstrou ser forte…
disse que não consegue viver sem mim… mas só fica longe e se esconde
parece estar feliz.
Eu te procuro, te ligo, te busco e você não me dá a minima importância merecida
Obrigado…
Só não deixe eu me acostumar com sua ausência.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011


Eu sempre achei que o amor, que o grande amor, fosse incondicional. Que quando houvesse um grande encontro entre duas pessoas, tudo pudesse acontecer. Porque se aquele fosse o grande amor, ele sempre voltaria triunfal. Mas nem todo amor é incondicional. Acreditar na eternidade do amor é precipitar o seu fim. Porque você acha que esse amor agüenta tudo, então de um jeito ou de outro você acaba fazendo esse amor passar por tudo. Um grande amor não é possível e talvez por isso, é que seja grande, para que nele caiba o impossível.

A minha vontade é te ligar, pra contar o quanto gosto de você. E te pedir em namoro. E me declarar. Falar palavras lindas, frases perfeitas, poéticas, sensíveis. Mas não! Eu sou uma mocinha. E mocinhas só se declaram depois de um mês de namoro. Ou depois que o garoto fala que gosta delas. Dessa vez vai ser assim. Chega. E se você não desistir mesmo com todo esse teatro que eu estou fazendo. Vai ser a prova de que eu precisava pra saber que você realmente vale a pena.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011