quarta-feira, 31 de agosto de 2011

I bet California wishing on these stars for your heart for me.

(...)
Olho com olho
Bochecha com bochecha
Lado a lado
Você estava dormindo ao meu lado
Braço com braço
Do anoitecer ao amanhecer
Com as cortinas torcidas
E um pouco da noite passada nesses lençóis

Então como pode, quando estico os meus dedos
Sinto que há mais do que distância entre nós.
(...)

California King Bed - Rihanna

terça-feira, 30 de agosto de 2011


segunda-feira, 29 de agosto de 2011


Quando me perguntava se sonhara com ela na véspera, e eu dizia que não, ouvia-lhe contar que sonhara comigo, e eram aventuras extraordinárias, que subíamos ao Corcovado pelo ar, que dançávamos na lua, ou então que os anjos vinham perguntar-nos pelos nomes, a fim de os dar a outros anjos que acabavam de nascer. Em todos esses sonhos andávamos unidinhos.

O tempo seguiu, as conversas se foram e começaram a perder seu rumo. Lá estava eu, criando o meu mundo. Aconteceram coisas que nos afastaram, poderia ser desconfiança ou ciúmes. Bem, eu não sei. O tempo passou novamente e a imagem dela já estava criada em minha mente. Aconteceu pior, eu não a reconhecia mais. Ela poderia ser a mesma menina de sempre, mas algo estava mudado. Aquilo me enlouqueceu. Eu acabei a perdendo, e não pude fazer mais nada. Eu espero que me reconheça. O que me motiva é que a angústia de ter perdido, não supera a alegria de um dia ter possuído. Eu não a esquecerei. Por isso eu descrevo meus sentimentos, O silêncio é um amigo que nunca trai.

domingo, 28 de agosto de 2011


Ah, Lúcio... Diga-me porque voltas, cada vez que já estou recomposta do despedaçamento que senti nas tuas palavras-alicate...

Do Moleskine de Luísa. Cadernos de Luísa, Vanessa Souza Moraes


É engraçado que pensando bem não há um verdadeiro lugar para se viver. Tudo é terra dos outros, onde os outros estão contentes.

sábado, 27 de agosto de 2011


Quando me perguntava se sonhara com ela na véspera, e eu dizia que não, ouvia-lhe contar que sonhara comigo, e eram aventuras extraordinárias, que subíamos ao Corcovado pelo ar, que dançávamos na lua, ou então que os anjos vinham perguntar-nos pelos nomes, a fim de os dar a outros anjos que acabavam de nascer. Em todos esses sonhos andávamos unidinhos

sexta-feira, 26 de agosto de 2011


Estranho o destino dessa jovem mulher, privada dela mesma, porém, tão sensível ao charme das coisas simples da vida…

Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain

quinta-feira, 25 de agosto de 2011


“Agora, por que é que nenhuma dessas caprichosas me fez esquecer a primeira amada do meu coração? Talvez porque nenhuma tinha os olhos de ressaca, nem os de cigana oblíqua e dissimulada.”

quarta-feira, 24 de agosto de 2011


Eu imagino diálogos antes de consumá-los e não sei lidar com suas lacunas ocasionais. Às vezes penso tanto antes de falar, que nada falo. E vivo para me arrepender do que não aconteceu.

Los ojos de Capitu.


“Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros; mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver- me, puxar-me e tragar-me.”

De Joaquim Maria Machado de Assis, Dom Casmurro.


terça-feira, 23 de agosto de 2011



Agora,porque é que nenhuma dessas caprichosas me fez esquecer a primeira amada do meu coração?Talvez porque nenhuma tinha os olhos de ressaca,nem os de cigana oblíqua e dissimulada.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011


Estávamos ali com o céu em nós. As mãos, unindo os nervos, faziam duas criaturas uma só, mas uma só criatura seráfica. Os olhos continuaram a dizer cousas infinitas, as palavras de boca é que nem tentavam sair, tornavam ao coração caladas como vinham…

Eu não posso lhe pedir mais do que você pode me oferecer, Bentinho.


- Não há de ser assim – continuei. – Dizem que não estamos em idade de casar; que somos crianças, criançolas – já ouvi dizer criançolas. Bem; mas dois ou três anos passam depressa. Você jura uma coisa? Jura que só há de casar comigo?
Capitu não hesitou em jurar, e até lhe vi as faces vermelhas de prazer. Jurou duas vezes e uma terceira:
- Ainda que você se case com outra, cumprirei meu juramento, não casando nunca.
- Que eu case com outra?
- Tudo pode ser, Bentinho. Você pode achar outra moça que lhe queira, apaixonar-se por ela e casar. Quem sou eu para você lembrar-se de mim nessa ocasião?
- Mas eu também juro! Juro, Capitu, juro por Deus Nosso Senhor que só me casarei com você. Basta isto?
- Devia bastar – disse ela. – Eu não me atrevo a pedir mais. Sim, você jura… Mas juremos por outro modo; juremos que nos havemos de casar um com o outro, haja o que houver.

Juramento do Poço - Dom Casmurro

sábado, 20 de agosto de 2011

Atalho.


Eu ensino amor. Permita-se, eu digo, seja livre dos conceitos alheios e encha o peito de verdades, sinta. E quando finalmente compreendem o que estou dizendo, compartilham isso com outra pessoa. Entregam meu amor, o amor que eu criei, para alguém mais simples e de riso fácil, que não se sente só no meio dos outros. Tudo bem, eu entendo. Porque é chato ficar perto de quem nunca se satisfaz. É cansativo lidar com tanta melancolia. Mas tem mais que isso dentro de mim. Tem um cansaço que só quer um colo pra se desfazer. É isso, minha cura é um abraço. Dois braços, um coração, e o que mais vier junto.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Eu vejo você.


Eu tenho um milhão de motivos pra fugir de pensar em você, mas em todos esses lugares você vai comigo. Você segura na minha mão na hora de atravessar a rua, você me olha triste quando eu olho para o celular pela milésima vez, você sente orgulho de mim quando eu solto uma gargalhada e você vira o rosto se algum homem vem falar comigo. Você prefere não ver, mas eu vejo você o tempo todo.

É incrível como, às vezes, tomamos decisões, dizemos a nós mesmos que de agora em diante tudo será assim ou assado, e basta um movimento ínfimo dos lábios para quebrar toda a segurança de uma certeza que parecia eterna.

sábado, 13 de agosto de 2011





sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A fênix.


Como o pássaro que renasce das cinzas, a menina estava renascendo dela mesma. A forma como ela via o mundo até ali, estava modificada. Os sentimentos sofreram mutações. E ela sorriu ao olhar para as luzes que tanto quisera ver.
Como uma fênix gloriosa, ela abriu os olhos e viu o mundo ao seu redor. Viu as vidas que se encontravam e se despediam, viu o som dos risos em sinfonia com as palavras que surgiam das conversas sem sentido.
Ela viu o anjo.
- Acorda minha criança, o trem já chegou.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011


Estou ficando morna de tanto não me permitir ir além, de tanto calcular meus passos, me esconder em falsa timidez, evitar sentimentos, evitar relacionamentos, evitar gente só por ser gente e pela possibilidade de alguma coisa dar errado.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011


(...) Vou te pedir que fique. Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. Esse é um pedido egoísta, porque na verdade eu sei que se nada der realmente certo, vou ficar sem chão. Mas por outro lado, posso te fazer feliz também. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão.

"Ela sorriu um sorriso que não era bem um sorriso, era mais uma pequena contração dos músculos do rosto, acho que não queria dizer nada."

terça-feira, 9 de agosto de 2011


"Ele nunca avançava demais, pois ela impunha uma distância que para ele parecia insuportável. Ela não entrava no jogo dele, simplesmente porque não conseguia jogar. Estava acima de suas forças."

segunda-feira, 8 de agosto de 2011


Lá estou eu achando que você pode ser um forte candidato a homem da minha vida. Lá estou eu acreditando que exista um homem da minha vida.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011



Alguma coisa em mim estava errada mas eu não sabia dizer o quê. Talvez fosse uma mistura de muitas coisas.

terça-feira, 2 de agosto de 2011


Eu acredito que tudo acontece por um motivo. As pessoas mudam para que você consiga deixá-las para lá. As coisas dão mal para você aprender a aprecia-las quando estão boas. E às vezes, coisas boas se separam para que coisas melhores ainda se juntem.