sábado, 26 de março de 2011


Quem visualiza em primeiro lugar a moça de personalidade forte não consegue entender quando a menina toma conta daquele corpo. A menina carente, insegura, fraca e sozinha. Hoje se ela pudesse se definir uma palavra seria ~solidão~. A saudade que ela sente do que já não tem mais ainda doi, machuca.
As palavras ecoam e os pensamentos tristes e confusos ainda pairam naquela cabecinha dura e na maioria das vezes inocente. Se ela pudesse ela esqueceria todos os traumas e continuaria na luta, mas seu coração doi tanto. Sua insegurança anda mais alta que as sombrancelas daquele moço bonito que ela conheceu e que ela desconheceu em algumas atitudes.

Se ela pudesse escolher um lugar para estar naquela tarde seria perto dele, nem que fosse escondida, invisivel, imperceptivel. Esperou por aquele momento apenas pra dizer o quanto ele era importante pra ela. Deu errado. As palavras foram embaralhadas, as idéias se confundiram em discussões unilaterais e infundadas. Se ela pudesse definir sua tarde diria que chorou muito, sentiu angustia, solidão, saudade, desespero quando o que ela queria era apenas ouvir dele: ~meu amor está tudo bem.~

Ela leva consigo uma dor forte na alma, dizem que ela tem o dom de espantar as pessoas, de afasta-las. Dizem que ela é sonhadora, fantasia, deseja, se entrega. Transparencia de sentimentos é seu maior defeito.

Dizem que uma pessoa nunca é totalmente só, totalmente triste, nem totalmente arrependida.

Ela era. Sozinha, triste, arrependida.

E ainda carregava consigo, lá no fundo a dor de ter falhado, não a primeira, nem a segunda, mas a mais importante das vezes.

Hoje, amanhã, por alguns dias, meses, ela não se consideraria uma boa companhia, só com ele. Tudo com ele. Tudo por ele. E só ele não via, que ela valia, totalmente a pena. Bastava deixar-la provar.

Era tudo que ela queria, ainda, e apenas!!!

2 comentários: