segunda-feira, 16 de maio de 2011

Perfeita simetria



Toda vez que toca o telefone eu penso que é você
Toda noite de insônia
eu penso em te escrever
Pra dizer que o teu silêncio me agride
E não me agrada ser um calendário do ano passado
Prá dizer que teu crime me cansa
E não compensa entrar na dança
Depois que a música parou

Toda vez que toca o telefone eu penso que é você
Toda noite de insônia eu penso em te escrever
Escrever uma carta definitiva
Que não dê alternativa
Prá quem lê
Te chamar de carta fora do baralho
Descartar, embaralhar você

E fazer você voltar

(...)

O teu maior defeito
Talvez seja a perfeição
Tuas virtudes
Talvez não tenham solução...

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