sexta-feira, 9 de novembro de 2012


“Nossos relacionamentos andam modernos demais, revolucionários demais, experimentais demais, como um filme francês meio nonsense, executado do fim ao início, cuja grande inovação é não ter roteiro nenhum por trás de uma profunda tristeza de seus personagens perdidos, sem saber exatamente qual lente mirar, em que momento, qual o plano, qual o foco. A fotografia denota nosso daltonismo afetivo: enxergamos o amor cor-de-rosa através da câmera, quando na realidade ele é roxo-escuro. Como um hematoma.

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